Além disso, a moda também pode ser uma forma de expressão coletiva, mostrando a identidade de um grupo ou comunidade. O fast-fashion seria interessante para as pessoas que queiram seguir uma tendência, um estilo. Sim, algumas pessoas ainda pensam que a moda é algo fútil, uma arte ligada apenas a função de comprar roupas e mais roupas sem um propósito firme, direcionado, com objetivo. Nesse artigo, nossa Teacher Dany Padilla, lhe explica a importância da moda na vida de todos nós, em nossa imagem. A estilista americana Becca McCharen-Tran, da Chromat, tem dado um show de diversidade nas passarelas, apresentando modelos de diferentes raças, medidas e identidade de gêneros.
Para a sociologia a moda é, sim, artística e, ao mesmo tempo, econômica, sociológica, política e remete a questões de identidade social. Embora não se espere da moda a grande e necessária reforma na sociedade como um todo em relação à população com deficiência, não há como negar que o poder da imagem, por si só, é sempre um relevante agente de mudança. Veja o que esperam alguns influenciadores que usam suas vozes para ajudar outras pessoas deficientes a serem vistas de verdade. Por exemplo, em algumas tribos africanas, o uso de determinadas roupas e adornos pode indicar a posição social ou o papel dentro da comunidade.
Resumo de “Moda e Identidade: Uma Relação Fundamental”:
Para Adreana o jornalista interpreta os conceitos específicos e os decodifica para os leitores sendo que muitos não compreendem os termos do mundo fashion, o jornalista traduziria termos com palheta de cores, textura e simetria para mais pessoas compreenderem. “Os estilistas ficam entre a arte, artesanato e técnica, e sabemos que as peças maio manga longa vão lhe proporcionar um sentimento e nós jornalistas precisamos contar essas histórias para mostrar a sociedade que a moda também faz parte dela”. A moda tem a capacidade de mudar e dar sentido à vida graças à conexão pessoal que tem com todos nós. Todos nós precisamos usar roupas, e cada peça que compramos representa uma escolha pessoal.
Iniciativas de moda sustentável com foco local estão se espalhando por toda a América Latina, e o Brasil não é exceção. Embora as etiquetas das roupas nem sempre sejam totalmente transparentes, Opazo recomenda que elas sejam examinadas, pois além da composição, também revelam origem e instruções para cuidar da peça. Todas as informações de que precisamos ao decidir se devemos ou não lace cabelo humano usar uma peça de vestuário devem estar na etiqueta. Menos de 1% do material utilizado globalmente para produzir roupas é reciclado em roupas novas. Esse nível de desperdício resulta em uma perda anual de materiais no valor de mais de US$ 100 bilhões. O relatório também estima que, no mundo inteiro, clientes perdem US$ 460 bilhões jogando fora roupas que poderiam continuar a usar.
Por que a moda não existe?
Foi na década de 1920, quando o estilo flapper entrou na moda, que os suportes e armações convencionais começaram a perder força. Mas, como observa Emma McClendon, curadora da exposição, o objetivo não era simplesmente afinar a silhueta. Para Simon, o evento procura interpelar as pessoas, amplificar vozes não ouvidas ou marginalizadas e trabalhar cooperativamente para encontrar soluções eficazes. “Muitas vezes arruinamos a roupa porque não sabemos como lidar com dela. O tipo de lavagem ou de como passar no momento do uso são passos-chave para a manutenção do vestuário”, diz ela. A reciclagem requer que a matéria-prima, ou o vestuário original, passe por um processo ou tratamento para ser transformado em uma nova matéria-prima.
Moda e Consumo
Neste especial, Vogue aponta algumas das maiores urgências para que este cenário mude. A jornalista começa exemplificando que movimentos sociais como os punks influenciaram a moda com as tachas, coturnos. Aconteceu a mesma coisa com hippies,os jovens queriam uma moda mais despojada, solta e fora dos padrões dos anos 50 . Quantas vezes usamos camisetas com dizeres do que pensamos, de nossas ideologia de vida, camisetas com nossas bandas prediletas, nossa vertente política?! Por isso é necessário cuidado com o que vestimos, porque tudo que vestimos transmite algo, alguma mensagem.
Em outras palavras, as vertentes da moda e do consumo se entrelaçam em cada ato de compra, de decisão pelo item que nos ajudará a contar quem somos. A moda e sua vertente histórica e cultural é sem dúvida terreno fértil para compreender os fluxos de consumo. Você já parou para pensar em como a forma como você se veste é um espelho da sua personalidade? Pois é… a moda vai muito além de usar peças que estão em alta ou consumidas em massa.
Embora o tipo físico esbelto ainda dominasse grande parte da indústria fashion no início do século 21, a ascensão das mídias sociais começou a mudar gradualmente a forma como as pessoas consomem e interagem com a moda. Blogs de estilo e plataformas digitais, como Instagram e Twitter, abriram as portas do mundo da moda para uma parcela cada vez maior de pessoas. Ao redor do mundo, marcas como a liderada por Alejandra Gougy estão transformando roupas e materiais originais para fazer novas peças de vestuário a partir de materiais descartados. “Podemos reutilizar peças de vestuário de diferentes maneiras. Você pode apelar para sua própria criatividade, dando outro uso à peça de vestuário original. Outra opção é vender o vestuário em lojas de segunda mão ou mesmo trocá-lo com um amigo”, disse Gougy. Brenda Chávez, autora do livro Tu consumo puede cambiar el mundo (Seu consumo pode mudar o mundo, em tradução livre), define a moda sustentável como um sinal de humanidade e uma maneira de pensar o futuro.