O jornalismo online é, acima de tudo, uma plataforma multimídia, ou seja, que permite o uso de várias mídias em um mesmo local. Para Pena, o maior desafio do jornalismo digital é encontrar sua linguagem e democratizar suas interfaces – caminhos que ainda vêm sendo traçados. Foram muitos os estágios que contribuíram para o desenvolvimento do jornalismo digital. Inicialmente, começou-se copiando o conteúdo da publicação impressa para o digital.
Formalizada em 2019, o grupo de pesquisadores que integra a RADIOJOR manteve, nos últimos anos, expressiva participação na SBPJor. A Rede de Pesquisas em Radiojornalismo busca promover a reflexão crítica, Filmes o debate e a interlocução em torno das teorias e práticas profissionais em áudio e radiojornalismo, estimulando e organizando investigações e publicações coletivas, além de eventos científicos.
É somente ligar o rádio, a televisão, ler o jornal impresso e / ou acessar à Internet. Os recursos multimídia conduzem a uma nova forma de se pensar a produção jornalística graças à possibilidade de uso de múltiplas plataformas visando a complementaridade das informações. Depois do texto, a fotografia é o recurso mais utilizado nos jornais on-line brasileiros (Palácios et al, 2002) e o mesmo pode ser observado no objeto. Além da presença de fotografias nas matérias, o endereço traz uma seção exclusiva para imagens denominada Fotos. O site apresenta também a TV Ponto, que possibilita a visualização de vídeos de dois minutos disponibilizados no Windows Media Player. Mas, as seções destinadas a vídeos e fotos não possuem atualização constante, sendo que a última entrada na seção de vídeos tem data de julho de 2004 e a seção de fotos faz referência a um evento de outubro de 2004. Quanto ao áudio, existe um link relacionado à Rádio Fumec que não disponibiliza arquivos.
Apesar disso, existem discordâncias em relação a como ele pode exercer esse papel da melhor maneira. Apaixonada por história e comunicação, acredita que a informação é um direito de todos e quer levar conteúdo de qualidade a diferentes públicos. Além disso, instituições como a ONU e a UNESCO vem promovendo ações de proteção aos jornalistas e a liberdade de imprensa. Ato que deve ser seguido pelas nações para garantir um pleno acesso à informação.
“O problema central é a quase total gratuidade do acesso, fazendo que a publicidade seja sua principal fonte de receita”. O recurso publicitário é a melhor forma de um site manter-se no ar, pois sem ele dificilmente conseguiria manter a página. Já em Chapecó em destaque abre uma janela com 12 links para sites de universidades e entidades locais. No lado direito da página têm sete canais que dão opções para sites de utilidade pública, como auxílio à lista até sites de bancos. Entre eles tem dois links para o mercado financeiro e previsão do tempo.
Além disso, há o contínuo investimento em tecnologia da informação e o alinhamento de campanhas publicitárias e comunicação, fortalecendo a marca do jornal, independentemente da plataforma. Sei que tenho milhares de seguidores e devo satisfação a essas pessoas, porque elas carinhosamente me seguem, estimulam, acompanham meu trabalho, gostam de mim, e me sinto na obrigação de pensar sobre isso, participar mais das mídias sociais. Para mim, essa presença mais forte na rede aconteceu nesse novo momento que a gente está vivendo, na pandemia”, relata Zé Raimundo.
A realização é do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista. O desenvolvimento das tecnologias desencadeia também uma série de apontamentos na área da comunicação social, pois interfere diretamente nos dispositivos e no modo de produção da notícia. A mediação da comunicação e a difusão da informação na internet, se dão pela influência na forma como as informações são produzidas e dispostas.
O material online permite que o conteúdo escrito seja atualizado, mesmo após a publicação, processo que não é possível com o jornal impresso — claro, sempre conferindo a procedência e dentro dos processos legais de publicação. A aposta do The National no papel é também surpreendente por estar sendo feita apenas seis semanas após o jornal digital entrar no ar, em plena pandemia, com o país em lockdown. Uma primeira edição impressa havia circulado para marcar o lançamento, e depois um especial sobre as eleições.